A escola de Música da Sé de Évora atingiu elevada notoriedade entre os séc. XVI e XVIII.
A projeção da Escola deveu-se a grandes mestres como Mateus d’Aranda, primeiro mestre de Capela da Sé, trazido para Portugal ainda pelo Cardeal D. Afonso, e de outros que lhe seguiram, como Manuel Mendes, Frei Manuel Cardoso, Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Estêvão de Brito, Estêvão Lopes Morago, Gaspar Fernandes, Diogo Dias Melgás, Francisco Martins e Gaspar Fernandes.
Encerrou em meados do séc. XIX, mercê das dificuldades económicas, criadas pelos novos acontecimentos políticos.
Não será exagerado dizer-se que a Escola de Música da Sé nasceu com o Cabido. Logo desde os primeiros tempos do Cabido, fundado em 1200, se organizou o ensino da Música e também do Latim e da Retórica, entre outras disciplinas indispensáveis para a formação dos Moços do Coro da Sé, no quadro das escolas catedralícias então em vigor. Seria, no entanto, por ação do Cardeal D. Henrique, no séc. XVI que a Escola começou a impor-se pelo seu prestígio.
Aqui nasceram mestres famosos que nos deixaram composições musicais polifónicas que ainda se podem consultar nos originais presentes no Arquivo.
Antifona em Canto Gregoriano